estou de volta, amiguinhos!
como quem lê a tati sabe, passei no mestrado. foi um sufoco danado, mais ou menos como se eu tivesse parido um abacaxi pela coroa. nos três dias que antecederam a defesa, devo ter dormido apenas umas cinco horas, talvez seis. o pior é que só comecei a desacelerar dois dias depois. minha médica disse que vai demorar algum tempo para o organismo se livrar da quantidade de anfetaminas que ainda corre nas minhas veias.
mas o que importa é que vim, vi, caguei no pau, mas venci. a propósito, de onde virá essa expressão "cagar no pau"? respostas para esse endereço.
mais mestre, mais calejado e mais velho. aliás, foi meu aniversário dia 30, preciso mudar o número no canto superior direito da página. mas não comemorei. meu estado de ânimo estava mais murcho que pneu furado, e não via motivos para celebrar enquanto não me livrasse do karma acadêmico. não fiz nada, e sequer contei aos amigos. terei 31 até o fim de maio do ano que vem, ora bolas!, portanto, realmente não tenho pressa de festejá-los.
enfim, amiguinhos, muitas coisas aconteceram, e a lição que tiramos disso tudo é "não deixe as coisas para a última hora, por mais fudido que você esteja", e que "saturno é a casa do caralho!" felizmente, tenho mais trinta anos até o nosso próximo encontro quando ele completará outra órbita completa. até lá, ao contrário de agora, estarei preparado. por enquanto, volto à vida, aos amigos, às "coisas úteis que se pode comprar com dez cruzeiros" (salve, jorge ben!).