como li por esses dias (o autor não lembro), não entendo a razão da autonomia da petrobras se ela não vai fazer o preço do combustível baixar.
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e já que falamos nela, aqui tem um pequeno retrospecto para quem ainda considera o psdb ("pernósticos sugadores do brasil", conforme o texto)uma alternativa.
por fernando siqueira (e hélio fernandes), via fausto wolff). só uma palhinha:
"1993
Neste ano, o então ministro FHC promoveu um corte de 52% no orçamento de 1994 da PETROBRAS. Isto só não paralisou a empresa porque estourou no Congresso o escândalo do Orçamento, impedindo que se fechasse o orçamento geral da União antes de outubro de 94. Ainda assim a PETROBRAS teve retardados diversos projetos em andamento.
1994
Através do Departamento Nacional de Combustíveis, o ministro FHC promoveu uma manipulação da estrutura de preços que transferiu, permanentemente, da PETROBRAS para as multi nacionais da distribuição cerca de US$ 3 bilhões/ano. Nos 6 meses que antecederam a URV o governo deu dois aumentos por mês aos combustíveis para compensar a desvalorização diária da moeda nacional frente ao dólar.
Nesses aumentos, a parcela da PETROBRAS aumentava abaixo da inflação enquanto a das distribuidoras aumentava acima da inflação. De dezembro de 93 a abril de 94 os aumentos foram de: a) inflação 536%; b) parcela da PETROBRAS 491% e c) distribuidoras 703%. Com a Urverização os ganhos e perdas respectivas se tornaram permanentes, criando no Brasil a maior margem de distribuição do mundo.
Ainda em 1994, no governo Itamar, as estatais estratégicas, durante o processo de Revisão Constitucional, enviaram os seus técnicos a Brasília para dar informações sobre os dados significativos das empresas. Isto ajudou a impedir que a Revisão Constitucional se realizasse. No governo FHC os empregados foram proibidos de ir ao Congresso conversar com os parlamentares sob pena de demissão. O Decreto 1.403 de fevereiro de 95 criou o SIAL - Serviço de Informação e Apoio Legislativo, que foi o grupo de "Intelligentzia" criado com a missão de verificar a ida dos empregados para fins de demissão.
1997
Cria a ANP e nomeia o genro para comandar o processo de engessamento da Petrobras.
Corte de R$ 1 bilhão nos investimentos. Obriga a empresa a apelar para parcerias. Os parceiros, que nada investiram, passam a repartir os lucros.
FHC cria a ANP - Agência Nacional do Petróleo, presidida pelo seu genro ivatista David Zilbersztajn. A ANP tem se mostrado a inimiga nº 2 da Petrobras. Atrapalha a empresa, cria fórmulas e dispositivos que a desfavorecem como a portaria nº 3 que a impede de se defender da inflação e da correção cambial. Dá 3 anos para a PETROBRAS pôr em produção os seus campos em águas profundas, enquanto estabelece o prazo de 8 anos para as demais concorrentes. "E dá outras nocivas providências".
Obriga a empresa a apelar para parcerias. Áreas onde ela investiu pesado, correu todos os riscos e desenvolveu tecnologia, é obrigada agora a dividir os lucros com aquelas empresas que não quiseram correr os riscos. É como se a PETROBRAS comprasse um bilhete premiado e fosse obrigada a repartir o prêmio, recebendo só a metade do valor da compra do bilhete. "
e tem muito mais. vai lá ver o tamanho do estrago...