mais uma vez levamos um chocolate da frança. perdemos porque o técnico é teimoso como uma mula empacada, mas principalmente porque não tínhamos time.
o brasil era uma constelação de estrelas e nenhuma coletividade. vinha se sustentando aos trancos e barrancos porque os adversários eram pífios, de modo que bastava confiar na falta de pontaria do adversário e no talento individual dos nossos jogadores para furar uma defesa capenga e balançar a rede.
mas quando encaramos um grupo bem estruturado, entrosado, que corria, marcava e com um esquema tático consistente, deu no que deu. foi a crônica de uma morte anunciada.
fico pensando se não seria o caso de, na próxima copa, fazermos o que foi praxe em 58 e 62. armar a base da seleção com jogadores de um mesmo time, brasileiro. se escalássemos a base do time, um seis jogadores, do cruzeiro, do fluminense ou, vá lá, do internacional (só para ficarmos nos melhores resultados do campeonato de 2006 até agora), aí sim, acho que poderíamos chegar a algum lugar. o resto do elenco poderia ser com os figurões do estrangeiro, para também não contrariarmos o patrão, a nike.
futebol por futebol, os pernas-de-pau daqui estão jogando a mesma coisa, com a vantagem de serem mais baratos e não ficarem abraçando e batendo papinho com os adversários antes do jogo.