22 novembro 2007

entropia

a partir do nada, surge a semente em estado de latência, que nasce, cresce, atinge a maturidade, entra em decadência e morre. fim.

temos o privilégio de acompanhar de perto o milagre do ciclo inexorável da vida acontecendo a cada momento, conosco mesmo e com tudo à nossa volta, mas raramente nos damos conta disso.

além do meu próprio, um processo em especial tem me interessado ultimamente. entretanto, mau cientista que sou, a paixão pelo objeto leva-me a alterar os dados, como se interferindo no andamento da experiência eu fosse capaz de evitar os resultados. mas deus não joga dados e jesus não tem dentes no país dos banguelas.

não há força capaz de impedir o destino. por maior que seja o amor. "a única coisa a fazer é tocar um tango argentino", disse o poeta.

e não me venham chamar de cassandra.