faz anos que não escuto rádio. com isso, a taxa de atualização do meu gosto musical caiu muito. por exemplo, para eu saber das novidades hoje, só através de trilhas sonoras, dicas de (poucos) amigos, ou algum som captado em festas. mas de forma alguma isso representou prejuízo.
de vez em quando também topo com algum videoclipe na tevê a cabo. quando é homem, dois acordes bastam para saber se mudo de canal. entretanto, essas cantoras tipo jennifer lopez, beyoncé, mariah carey, e as aguileras da vida, esses troços todos, quando aparecem eu até assisto. mas tiro todo o volume. só faço apreciá-las se contorcendo como lagartixas profissionais. porque é isso que elas vendem: libido. não se enganem, a música é apenas a embalagem. e ruim, diga-se de passagem.
mas nem tudo está perdido. há algum tempo venho acompanhando com surpresa a shakira. das que estão na crista da onda, acho ela a única que tem feito uma musiquinha bem decente. além de cantar bem e ter um timbre bastante interessante, ela é um pitéu e possui o único par de coxas capaz de rivalizar com meu fetiche pelo sovaco cabeludo da madonna.
mas antes que as moças torçam seus lindos narizinhos me considerando uma espécie de sátiro babão (tenho certeza que os homens concordarão com cada vírgula do que bostejei), saibam que não estou só: tanto que a moça foi escolhida para cantar a trilha sonora do filme amor nos tempos de cólera, que aliás é bacana (vejam o trailer).
a propósito, o que me motivou a escrever foi o novo clipe dela. dá licença, que eu preciso ir lá dentro apanhar o babador...