17 janeiro 2008

minhas férias (parte 1)

ia começar esse bostejo dizendo que ainda não tinha escrito nada em 2008 por preguiça. depois vi a inutilidade disso, já que preguiça é meu nome do meio. de maneira que achei melhor mudar de assunto e falar das coisas que vi e vivi nos curtos e intensos 15 de férias no nordeste, que, afinal, eram motivo mais que suficiente para bostejar.

embarquei para fortaleza no dia 26 de dezembro, ao meio dia e meia. com o atrasinho de praxe e a conexão em natal, cheguei ao meu destino lá pelas 17h. como tinha dormido pouquíssimo na noite anterior, e não havia conseguido pregar o olho na lata de sardinha voadora da gol, aproveitei a baldeação para beber um café com red bull, com o objetivo de alcançar aquele estado de espírito bacana, cujos sintomas visíveis são mãos trêmulas e olhos rútilos. talvez eu seja viciado em estimulantes, vai saber...

mas, à vera, nem precisaria de aditivos, porque a excitação de viajar já me deixava em estado de alerta.

fui, vi, e me venceram. pela cordialidade. a começar pela família de caroline caf(un)é, minha anfitriã. além de ter me adotado (na noite em que amanheci no boteco mais folclórico da cidade -- e o mais infecto onde jamais pisei -- os pais dela, ao darem por minha ausência na casa, perguntaram "cadê o nosso carioca?!"), me superalimentou com toda a espécie de delícias regionais. tive até a honra de provar a famosa tapioca de joão bandeira! sem falar na quantidade de marmotas que aprendi (mais tarde desenvolvo o tema).

além disso, todas as pessoas que conheci me trataram como amigos de infância, fazendo de tudo para me agradar. tanto carinho só reforçou minha resolução de retornar à suavidade e à gentileza, perdidas quando deixei a vida me afastar do convívio com qualquer atividade artística.

e aí também teve muita praia, cerveja, caranguejo, frutas e comidas típicas, jogo do fortaleza (mais um capítulo à parte!) dança e música de primeira (atenção, seu "janô"! alô, dijêis do rio! se liguem, que vocês estão comendo mosca... guga de castro e marquinhos, da "farra na casa alheia", são os caras. se eles baixam por essas bandas, passam o rodo em geral! não tem ninguém na cidade de são sebastião que bote som como esses dois).

e jericoacoara. ah, jericoacoara... qualquer descrição em palavras é pífia diante daquela explosão de natureza. só vendo para saber. o que posso dizer é que se deus existe, é lá que ele mora.

... mas esse capítulo fica para depois. aguardem!
é isso aí pe-pe-pessoal!