04 julho 2008

noite de frente fria

aqui poderia ser lido o poema das sete faces, que caberia como uma luva na situação. mas depois que meu professor falou que tem muito copy & paste na internet, resolvi dizer algo que julgo bem parecido, com as minhas palavras.

covarde que sou, abriguei-me da noite no piano do joão donato, desperdiçando um vinho que suspeito ser bom em copo de requeijão, fumando os últimos tocos de romeu e julieta, dando uma paradinha esporádica para ler clarice lispector e olhar as estrelas. o vento do inverno esfriando o pensamento do que poderia ter sido, o álcool esquentando o que será de fato daqui a poucas semanas.

ah, como é patética a melancolia. mas que tem seu charme, lá isso tem... não comigo, entretanto.