16 janeiro 2004

os pais do burro

sou tarado por dicionários. como eles são caros, para um geminiano safado como eu, a internet foi uma mão na roda. a disponibilidade deles na rede é um assombro. já cheguei a baixar livros inteiros, só para aproveitar a agilidade que os dicionários virtuais oferecem durante a leitura.

só não entendo como a minha paixão pelo uso correto do vernáculo (uau!) não se reflete em melhoria na minha linguagem. vai entender...

além do babylon (depois de expiração o prazo de gratuidade, sou obrigado a atrasar a data do computador para usá-lo), tenho dois xodós: o american heritage, um fodão de inglês que tem até arquivo sonoro de pronúncia, e o diccionarios.com, que faz traduções de espanhol para outras línguas e vice-versa, ótimo para quem busca termos num terceiro idioma.

os links estão nos favoritos, ao lado. se vira nos trinta.

e como disse drummond de andrade: "Penetra surdamente no reino das palavras./ Lá estão os poemas que esperam ser escritos./ Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata./ Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário".