não tenho escrito nos últimos dias, é bem verdade. encontro-me numa roda-viva violenta, resultado do acúmulo de coisas que resolveram cair sobre mim todas de uma vez. como diz o ditado (ou não diz, talvez eu o esteja inventando agora): "problema nunca vem desacompanhado". posso afirmar com categoria que aprendi na carne o significado da expressão "estar no bagaço". sinto-me chupado (epa!) na pior acepção do termo. e todo o carinho recebido só tem sido capaz de operar reversões momentâneas no quadro.
às vezes, no fim do dia, a angústia me dá vontade de chorar, arrancar os cabelos ou quebrar tudo. o que salva é a consciência de que a situação foi quase toda causada por mim mesmo, e é localizada no tempo. quarta-feira, metade termina, e no máximo, daqui a duas semanas, a outra metade. é claro que, se antes disso, eu não descer pelo ralo. se eu soubesse, ou acreditasse que adiantaria, rezava.
enquanto isso, vão fazer alguma coisa de interessante. sei lá, lera a tatipiv, o dudu, a ,maffalda (aliás, tirando a parte do cabelo, a depilação e a máquina de lavar louça, eu poderia ter escrito isso), o eudes ou o kibeloco, qualquer coisa. não fiquem muito por aqui, não, que esse meu bode pode ser contagioso. não sei se é impressão minha, mas sinto um certo peso no ar, generalizado, nos últimos dias. espero que sejam sinais de mudança para melhor em breve...
maldito inferno astral. o bom é que este ano terei dois aniversários.