06 julho 2004

contra as asneiras que circulam por aí

quem me acomapanha aqui (?) sabe da ojeriza que tenho a textos "autorais" - do tipo que a gente recebe por email, supostamente assinados por "personalidades" como o millôr, mario quintana, ziraldo, jabor e outros que tais. comigo, eles recebem o mesmo destino das correntes e tudo o mais que vem gritando "urgente" em caixa alta e com pontos de exclamação no subject. sinceramente, nem abro. e posso garantir, até hoje não peguei leptospirose por beber direto da latinha, não fui alvo de um super-vírus de computador, não tive meu celurlar ou cartão de banco clonados, ou grampearam meu telefone.

mas, voltando a essas mensagens, apenas quem nunca sequer ouviu falar nos autores citados podem confundi-los com as indigências semi-analfabetas a eles atribuí­das. o quino já protestou contra, e agora o jabor, na abertura de sua coluna de hoje, bota a boca no trombone. o texto todo é bom, mas em respeito aos leitores (?), só reproduzo as primeiras frases. quem se interessar pelo resto, procure no site do jornal o globo.

Está rolando na internet um texto ridículo sobre “mulheres” atribuído a mim. Sou uma besta, todos o sabem; mas não chego a esse relincho lamentável do asno que o escreveu. Diz coisas como: “A mulher tem um cheirinho gostoso, elas sempre encontram um lugarzinho em nosso ombro...” Uma bosta, atribuída a mim. Toda hora um idiota me copia e joga na rede.

o sacana ainda apresenta uma teoria que estou desenvolvendo há alguns meses, e estava prestes a bostejá-la. o sacana chegou na minha frente, mas foi na veia:

Hoje em dia, as mulheres foram expulsas de seus ninhos de procriação, de sua sexualidade passiva, expectante, e jogadas na obrigação do sexo ativo e masculino. A supergostosa é homem. É um travesti ao contrário. Alguns dizem que os homens erigiram seus poderes e instituições apenas para contrariar os poderes originais bem superiores da mulher.

em breve voltarei ao assunto deste último trecho. evoé!