acabei de baixar graceland, do paul simon. o disco, de 86, é uma obra-prima sem par ou herdeiro. fruto de pesquisas de ritmos negros nos estados unidos e em algumas nações africanas, o disco é uma mistura bem temperada de folk, cajun, cânticos e timbres hipnóticos. é de uma aparente simplicidade desconcertante. não tem nada que se aproxime de sua originalidade na história do pop. escutei-o enquanto cozinhava. foi uma curtição só...
é uma pena que depois desse disco, o baixinho tenha se tornado um "etno-chato". esse povo do hemisfério norte é engraçado; não podem ver um índio, um crioulo seminu suado que começam a salivar. vide o sting e o "boca-de-bandeja" raoni...