17 fevereiro 2005

phoder não é para todos

se fosse ser mais objetivo, diria que não é para ninguém; mas certamente uns estão muito menos preparados para recebê-lo do que outros. vide o caso do novo presidente da câmara, severino cavalcanti (quem?), do pp.

o pernambucano, representante do "baixo-clero" da casa, mal esquentou a cadeira e já disparou pérolas de fazer o macaco tião tomar guaraná com formicida: propõe, como plataforma, o aumento do salário dos confrades de 12 para 21 mil estalecas (igualando-o ao de ministro de estado); desaprova a redução do receso parlamentar de 90 para 30 dias; é contra o aborto (inclusive para vítimas de estupro com b.o. lavrado) e a união legal entre homossexuais; e, para coroar, sugere aumentar para seis anos, sem reeleição, o mandato do presidente, a quem se referiu como "dutra". pergunta: essa múmia consegue encontrar o próprio traseiro numa sala mal iluminada?

dessa vez, a oposição na câmara mordeu o próprio rabo. severino cavalcanti é a prova viva do retrocesso e do phoder corporativista do legislativo, e, pelo andar da carruagem, vai conquistar a antipatia da população em pouquísimo tempo. para mais informações sobre o caboclo, procurem o post de 15 de fevereiro do paulo markun, "os trezentos de severino".

até quando a gente vai deixar esses palhaços terem controle sobre nossa vida?