"Enquanto os guardas o seguravam, ela tirou sua própria blusa, abraçou o detento por trás e pôs a mão na região genital dele. A interrogadora estava menstruada e espalhou sangue tirado de seu corpo no rosto e na cabeça do detento".
retirado de um relato do fbi, datado de abril de 2003, sobre abusos cometidos por uma interrogadora, na base de guantánamo. a notícia inteira está aqui: Documento do FBI relata caso de exemplar do Corão jogado em vaso sanitário (o globo on-line de 25/05 - 20h12m.
aí eu me pergunto, como é que os estados unidos esperam ser respeitados, se continuam tratando todos os demais países na base do big stick? quer dizer, todos, não, porque eles já aprenderam que com os "amarelos", o buraco é mais embaixo. para os coreanos do norte e vietnamitas, eles sabem que têm que pedir "licença" e "se faz favorzinho", e no final, dizer "obrigado".
parece que setembro de 2001 não bastou. ainda não atinaram os barbudos também são orientais, e que com eles não se brinca. atirar o alcorão numa privada seria o equivalente a que cagar na bíblia, limpar a bunda no santo sudário e usar uma pia batismal como bidê. o livro em árabe é considerado a palavra viva de deus, e até para tocá-lo o muçulmano precisa estar de mãos limpas. além do que, o que essa mulher fez, se for verdade, é de uma falta de respeito consigo própria imperdoável; uma vergonha para todas as mulheres. ela não merece o respeito nem de seus pares de tortura.
quantas bombas, quantas vidas desperdiçadas serão necessárias até que essa insanidade acabe? foram onze anos até que a mão da consciência -- ou da opinião pública, como queiram -- baixasse a cabeça do nixon (os franceses aprenderam em oito). fora o sacode de 1991, que não deu em nada e fez os ianques voltarem pra casa com o rabo entre as pernas, já temos dois anos de iraque. pelo visto, há tempo ainda...
enquanto isso, basta pedir para a imprensa vendida substituir as notas da invasão por "michael jackson", em letras garrafais. e nada de fotos de caixões cobertos pela bandeira, com "nossos meninos" dentro.