não entendo o fetiche em torno da "cara-de-broa-perna-fina-sem-bunda" da angelina jolie. desculpem a franqueza, mas considero a moça o maior engodo do marketing do momento. acho que ali nem o bocão salva. e aquela peitaria que ela ostenta nas capas de revista tem pinta de ser um baita sutiã reforçado, e com enchimento. além do que, sempre achei que o tom da pele dela tem um tom meio doentio, como se ela sofresse de alguma doença hepática, reparem só. haja cosmético.
musa é assunto sério, e meus três fios de cabelo branco exigem respeito. portanto, nem me venham falar de jessica alba, naomi watts, e os olhos de sabujo da katie holmes (julia roberts nem merece comentário). sou da velha escola, criado pelas clássicas americanas, mas me ligo mesmo é na tradição européia. entre as mais "recentes", aponto a nastassja kinski, a isabelle adjani, a jennifer connelly. mas imbatível mesmo é a minha, a sua, a nossa nicole kidman. principalmente depois do nariz da virginia woolf.
no brasil, citar a cléo pires já até virou lugar comum, mas engrosso o coro. ainda da nova safra, separo a scarlett johanssen. a ludivine sagnier quase me leva à sincope em "swimming pool", mas a campeã mesmo é a eva green, do dreamers. fiquei absolutamente vidrado nela. ouvi dizer que ela fez "cruzada", também.
aliás, que coragem à do bertolucci, que belo registro poético do maio de 68 em paris. inesperado. uma beleza, mesmo.
no mais, revolução não se faz sem sexo, subversão e luta.