09 fevereiro 2006

indonésia não concede clemência a brasileiro

a notícia está no globo. para quem não se lembra, trata-se do caso do instrutor de asa delta "condenado à morte por fuzilamento porque, em agosto de 2003, tentou entrar na Indonésia portando 13,4 quilos de cocaína em seu equipamento de vôo livre."

sou contra a pena de morte para qualquer crime: o autor "se safa" de arcar com as conseqüências de seus atos; por outro lado, a execução não "serve de exemplo", como alegam seus defensores, porque memória curta faz parte da natureza humana.

todavia, defendo que o citado conterrâneo merecesse levar uma surra de vareta pela ingenuidade de achar que conseguiria passar pela alfândega -- não da indonésia, mas de qualquer país minimamente civilizado -- com quase 14 quilos de cocaína.

extrapolando o radicalismo hipotético, uma boa solução, tanto para o tráfico de drogas quanto para outros crimes hediondos, talvez fosse a adoção da pena que dizem existir em alguns países árabes (mesmo circulando há décadas como fato, tal boato carece de confirmação): amputação de uma das mãos.

é certo que o sujeito refletiria bastante ante a possibilidade de repetir o mau-passo. antes da implantação definitiva do método, entretanto, para avaliar sua eficácia, seria importante calcular o número de pessoas que tomam sopa de canudinho nesses países.