podem dizer que é fácil falar estando fora da linha de frente, mas puta que o pariu, um repórter me chega no rádio (band news) e anuncia uma matéria sobre uma exposição em são paulo do fotógrafo pierre "vérguer"?!
tá legal, eu aceito o argumento de que não é obrigação de jornalista saber tudo, que não é necessário para o exercício da profissão entender tudo de antropologia, de candomblé, de fotografia -- não precisa nem saber onde fica a frança e muito menos a bahia (embora isso seja um triste retrato da indigência jornalística atual); mas não me altere o fato tanto assim: porra!, não sabe, pergunta. é a lição básica do jornalismo. melhor passar por humilde do que por burro.
a propósito, o camarada sequer se deu ao trabalho de ouvir a matéria gravada, em que a coleguinha sapecava a pronúncia certa, "vergêr".
pior do que isso só a história de uma amiga cujo professor de sociologia lascou em plena sala de aula um "máiquel fucált". uma extração de dente a boticão, sem anestesia, não deve doer tanto.