quem não costuma ter muito o que fazer e gosta de perder alguns preciosos minutos lendo as bobagens que bostejo aqui, pode até pensar que (parafraseando o gande mauro duarte) pelo curto que eu sumi, notaria-se aparentemente que eu subi. mas a verdade a meu respeito muito me entristeceu, porque meu computador morreu. ele morreu.
foi no domingo passado, enquanto eu jantava em frente à tv, esperando umas músicas serem baixadas. do nada, o monitor desligado espoucou num flash de luz. depois de ligado, a tela permaneceu apagada, e a luzinha indicativa, verde intermitente. tentei desligar o computador, e nada. tentei "resetá-lo" (ô, troço feio!), e nada também. desliguei direto no filtro de linha. até aí, tudo bem, visto que meu computador é velho, cheio de achaques e macetes operacionais que já aprendi a dominar. dizem que, com o tempo as máquinas adquirem certas características de quem as opera. pode ser, mas isso é outra história...
no dia seguinte comprei um novo monitor e nada. então senti que a naba era mais grossa do que eu pensava. hoje tive dois diagnósticos à la chico xavier (por telefone, baseados apenas nas minhas descrições), que geraram duas conclusões: ou queimou a fonte, ou a placa-mãe. ambas ruins, e que apressarão minha decisão de comprar um computador novo. o problema é que, neste exato momento, estou mais duro que... bem, estou cheio de contas e dívidas.
inferno astral é isso aí.
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PS: a propósito, a frase do título é uma fala do computador hal 9000, de um dos meus filmes-fetiches, 2001. há dias estou me deliciando com "os mundos perdidos de 2001", que encontrei num sebo. é uma espécie de relato do arthur clarke sobre a colaboração com o kubrick para a criação do roteiro do filme.
PS2, a missão: outro dia comprei o dvd do filme barbarella, que de tão tosco e ruim, é genial. o que é mais curioso é que o filme, uma ode à beleza da jane fonda (e que beleza! nem vou citar o strip-tease clássico da abertura do filme), é do mesmíssimo ano de 2001. noves fora barbarella ser adaptação de uma história em quadrinhos, não me furto a elocubrar sobre as diferentes visões sobre a conquista do espaço.