comentei com uma amiga recém-leitora sobre um troço que tinha bostejado em 2003. ela se assustou com o tempo de vida do blog.
pois fui checar a data de início, e não é que no dia 13 fez quatro anos que entupo a rede com minhas bobagens? pior do que uma sexta-feira 13, só uma segunda-feira 13 (inventei esse ditado outro dia no trabalho).
na época em que comecei morava na casa da minha avó, tinha acabado de terminar um namoro de ano e meio, estava desempregado e constipado com um mestrado.
nesse meio tempo mudei de casa cinco vezes, casei e descasei, tive três gatinhos de estimação, terminei o mestrado aos trancos, e arrumei um emprego em que provavelmente devo me gastar pelo resto da vida profissional.
também aprendi que leveza é a alma do negócio, que afeto não é feito para se economizar, e que até a gente morrer, é tudo vida. e que o melhor é não querer nada. meu projeto de vida tem sido esse: não querer nada. e aproveitar o que vier.
acho que os textos melhoraram um pouquinho. tento ser menos metido a gaiato e, principalmente, menos sabichão. querer parecer inteligente é, na minha opinião, o primeiro passo para se escrever mal. mas tenho muita vergonha dos escritos antigos, assim como terei vergonha dessas linhas daqui a quatro anos. se chegar lá.
enfim, nós, que insistimos na vida, os saudamos. felizes bordunadas!