não tenho escrito porque estou de férias. tirei quinze dias para dar uma acelerada na "montagem" da minha casa, e até que tive um relativo sucesso. salvo um ou outro sobressalto, os dias têm sido plácidos, como devem ser os dias de folga. poucas preocupações, livros, boa comida, alguma bebida, livros e descanso em demasia.
perdi um pouco do tom esverdeado, e talvez tenha ganhado peso, mas não posso dizer ao certo. desde que adotei o princípio de não subir em balanças, descobri que vivo mais feliz. hoje meu referencial para esses assuntos são as calças, e elas estão mais frouxas. dois cintos ganharam um furo extra cada.
nas minhas peregrinações em busca de móveis, descobri uma livraria na real grandeza, entre a voluntários e a visconde de caravelas, que está se desfazendo de grande parte de seu estoque. comprei uma pá de livros, a preços que variavam entre cinco, dez e quinze pilas. foi um estrago no bolso.
cheguei à conclusão que falei tanto em computador por dois motivos: primeiro, para um geminiano disperso e absorvente como eu, a internet foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. encontro de tudo, e quanto mais acho, mais procuro. é uma deliciosa corrida de ratos. segundo, meu computador novo é o primeiro que comprei, de maneira que pude, finalmente, formatá-lo do meu jeito. a primeira coisa que fiz foi me livrar do bill guêitis, daí a novidade. como é doce a ilusão de poder...
enfim, durante o tempo que fiquei sem bostejar, acumulei um monte de lixo para aporrinhar meus eventuais leitores, mas jacaré tá com disposição de escrever? nem eu.
como diria meu herói macunaíma, "ai, que preguiça..."