10 março 2004

pé de pato, mangalô, trêis veiz!

antigos espíritos do mal, transformem esta forma decadente em mumm-ra, o mal sempre vivo!

sessão de exorcismo segundo o evangelho buarque-jobiniano:

Retrato em branco em preto

Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior
O que é que eu posso contra o encanto
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto
E que no entanto
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retrato
Eu teimo em colecionar

Lá vou eu de novo como um tolo
Procurar o desconsolo
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra lhe dizer que isso é pecado
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado
E voc? sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração

...
no meu tugúrio (valeu, salsão!) mando eu. os bostejos são decisões exclusivas minhas, e portanto, inalieníveis. trocando em miúdos, quem manda nessa baiúca sou eu!
como diria o sábio lourenço mutarelli, "a ninguém é dado alegar o desconhecimento da lei". uma pena que suas histórias do cybercomix estejam dando chabú.