23 agosto 2007

a morte e a morte do meu computador

o cerco (ou seria o circo?) está se fechando. no domingo meu computador teve um segundo "avs" -- acidente de velhice do sistema.

chego em casa de manhã, feliz da vida, e vou ver a quantas andam as músicas e filmes que estava baixando. mas eis que ele tinha reiniciado (malditas atualizações de sistema!), e, como de costume, a setinha do cursor encontrava-se congelada no meio da tela.

é preciso abrir um parêntese para explicar que esse computador tem, brincando, mais de dez anos. e embora quase nenhum componente hoje seja da configuração original, sou dos que acreditam que o funcionamento da máquina é "moldado" pelo usuário.

isto posto, entre outras manias e achaques, meu "cérebro eletrônico" exige ter o mouse bolinado enquanto está sendo ligado, sob a pena de congelar o cursor. fecha o parêntese.

tentei reiniciá-lo, quem disse que o féla voltava? a cada tentativa, aparecia uma novidade, mas nada de funcionar. liguei para a tati, que entre outras qualidades, sabe tudo de computador. é quase uma susan calvin. o diagnóstico foi formatação imediata.

ela passou a tarde de segunda inteira aqui para descobrirmos que o maior e principal dos discos rígidos (que, num acidente semelhante anos atrás ganhou dela o carinhoso apelido de "merdão") estava queimado. passou-se o sistema operacional para o "merdinha" (disco secundário, de apenas 3 gigas), mas nada de internet.

depois de horas de tentativas de ligações para a net (incrível, não briguei com nenhum atendente, mesmo eles me indicando os processos mais bisonhos para restabelecer a conexão), consegui agendar uma visita para a manhã do dia seguinte.

o cara chegou na hora marcada e tomou uma canseira até quase meio-dia. e descobriu que a placa de rede também já tinha passado desta pra melhor. a gambiarra que ele fez demorou o resto do dia para funcionar.

como saldo final, além de ter perdido todos os arquivos e dispor de apenas uma vaga lembrança em disco, a placa de som também não funciona, e, apertem os cintos, o processador de textos sumiu! escrever, agora, só no bloco de notas. ma-ga-vi-lha!

não tem jeito, vou ter que comprar um novo. e tome facada no orçamento. mas para a próxima vez, já tomei uma decisão: uíndous, nunca mais! vou me aproveitar do conhecimento de uns povos do trabalho e meter um openoffice na máquina nova. adeus, biu guêitis!

se alguém foi no link acima e se interessou pela empreitada, basta entrar aqui para baixar a bagaça. o bom é que, o processo de migração certamente vai dar novo fôlego aos bostejos. aguardem!